terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Árvore Generosa.

A Árvore Generosa, uma obra magnífica de Shel Silverstein, editada em Portugal pela Bruaa  que o descreve como sendo "mais conhecido escritor e ilustrador norte-americano (...)" . Este "clássico, escrito em 1964, comoveu gerações com a história de uma árvore e um menino. Com poucas palavras, Silverstein fala da relação entre o homem e a natureza, onde uma árvore oferece tudo a um menino, que a deixa de lado ao crescer ao mesmo tempo que se torna num homem egoísta. Mas para agradar ao menino que ama, a generosidade desta árvore não tem fim - ainda que isto signifique a sua própria destruição. Em primeiro plano, uma lição de consciência ecológica: o homem pequeno, mesquinho, frente à generosidade e à força da natureza. No entanto, a dinâmica que vemos entre o menino e a árvore fala também da passagem do tempo e dos valores que são reavaliados com ela."
A propósito deste livro a Quercus disse:
"Através desta história simples mas cheia de significado sobre a partilha e a generosidade, dirigida a todas as idades, podem-se tirar ensinamentos muito valiosos ao nível da educação ambiental, nomeadamente sobre a necessidade de mudar atitudes e comportamentos face à Natureza cujos recursos são, muitas vezes, utilizados até ao seu limite."
Beth Amos decreve-o desta forma:
"Shel Silverstein lança um olhar terno à arte da dádiva e ao conceito de amor incondicional no seu profundo e tocante livro infantil “A árvore generosa”. É a história sobre a relação de um menino e uma árvore. Dar ao menino tudo o que ele quer é o que faz a árvore feliz, algo que se prolonga pela vida do menino. Primeiramente, a árvore é o sítio para o rapaz brincar e comer maçãs, mais tarde é fonte de material para construir uma casa e ainda mais tarde o seu tronco serve para fazer um barco. Chegado à velhice e depois de usar tudo o que árvore tinha para dar, o que sobra é um toco. No entanto, tudo o que ele necessita nesta fase da sua vida é um sítio para se sentar e descansar, algo que um velho toco pode oferecer. As ilustrações de Silverstein são aparentemente simples – desenhos que deixam as páginas com bastante espaço em branco – cada uma demonstra a subtileza da emoção e mudança que é ao mesmo tempo cativante e básica. A perda gradual das partes da árvore é uma mensagem visual bastante forte. Na fase em que da árvore não sobra nada a não ser um toco, a ilustração acompanha na perfeição as palavras “E a árvore ficou feliz... mas não muito”. “A árvore generosa” pode ser lida e relida, pois a sua mensagem irá concerteza mudar à medida que o seu leitor cresce. Um livro que irá marcar crianças durante gerações e gerações."


Eu tive o atrevimento de  apresentar esta história...assim... 
Utilizei cartolinas coloridas como fundo, as cores vão mudando conforme as diferentes fases de crescimento do menino.
No final a reacção das crianças foi de profundo pesar pelo sucedido à arvore e de uma certa revolta contra o "menino" como é carinhosamente apelidada a personagem ao longo de toda a narrativa, embora vá crescendo e envelhecendo!
Conversamos bastante sobre tudo o que as árvores tão generosamente nos dão, eis algumas coisas que o grupo referiu: fruta; lenha, madeira para as casa e móveis, oxigénio para respirarmos (se não morriamos); folhas; sementes; e casas para os animais.
Observaram de seguida uma embalagem que estão representadas fases diferentes da transformação da madeira em papel, e descobriram que é com a madeira que se faz o papel. Por isso é necessário reciclar muito papel para poupar as árvores.
Depois disto o que aconteceu foi pura magia, daquela que me deixou os olhos vidrados e me faz pensar o que será que nos acontece quando deixamos de ser crianças...porque não somos sempre assim?
Não percebem?
Eu explico...as crianças quiseram ir mostrar às árvores o quanto gostam delas, são suas amigas e as querem proteger!
Como fizeram isso?
Da forma mais simples e mais bela que possam imaginar...
Abraçaram e abraçaram e deram beijinhos nas árvores do recreio!
Ainda tivemos uma surpresa...ora vejam, que lindos!
O registo fica para outro dia, porque chegou depressa a hora de ir embora.
(O livro esse vai chegar à escola muito em breve e acompanhado de mais alguns desta editora, que são muito bons.)

3 comentários:

Fernanda Oliveira disse...

Lenita, as coisas que se fazem no teu jardim fazem-nos pensar em como é bom ser pequenino, e fazem-nos desejar sê-lo, para também aí estar e usufruir de todas as actividades maravilhosas e encantadoras que aí se fazem. Que bom que ainda existem profissionais assim.

Anónimo disse...

Acabamos de descobrir estas imagens e gostavamos de dizer: Muitos parabéns e atrevam-se sempre.

Anónimo disse...

ola, adorei encontrar este blogue, é simplesmente maravilhoso :)