quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A minha carta para o Pai Natal

Já escrevemos ao Pai Natal.
Escrevemos mesmo, um texto pequeno, simples, com um único pedido, pois todos sabem que por causa da "crise" até o Pai Natal anda com dificuldades!
Aproveitamos para fazer um origami muito simples que se transformou num gorro.


Dobramos um quadrado de forma a ficarem  2 triângulos, um de cada lado da dobra.


Seguidamente fizemos uma nova dobragem de cada lado e voltamos a dobrar as pontas para fora (espero que as imagens expliquem melhor).


Depois recortamos quartos de circulo, ou seja cada circulo cortado em 4 partes.


Desenhamos a cara e colamos algodão para fazer as barbas, bigode e o pelinho do gorro.


Colamos numa folha amarela e escrevemos o texto, "querido Pai Natal, gostava que me desses ... beijinhos" e assinamos. Fizemos o desenho, ou colamos a imagem do presente desejado.


Muito simples, esperamos que o Pai Natal goste.


O pedido mais frequente por aqui são os "Gormitis".


Calendário do Advento


Já e habitual fazermos um  Calendário do Advento e este ano também fizemos um!
Na segunda-feira ficou pronto, assim começamos a contar quantos dias faltam para o Natal. Fazemos contagem crescente e decrescente e desta maneira divertida vamos interiorizando a noção da passagem do tempo, quantos dias já passaram, quantos faltam... torna-se um instrumento muito interessante e motivador de aprendizagens que nestas faixas etárias ainda são por vezes difíceis.
Pesquisamos um pouco na internet, vimos vários tipos de calendários diferentes, uma ideia daqui... outra de acolá... tomamos uma decisão e metemos mãos à obra. Decidimos fazer uma Árvore de Natal decorada com 4 enfeites diferentes, Pai Natal, boneco de neve, anjo e rena.


Foi necessário dividir tarefas e para isso elaboramos um registo usando uma tabela feita no programa Word.

Cada um digitou o seu nome...


depois no programa starboard, que usamos no quadro interativo, assinalamos a  personagem escolhida.


Seguiu-se muito trabalho... cortar tecidos...


desenhar, pintar e recortar um pinheiro grande...


Recortar olhos, orelhas, hastes para as renas.
Usamos embalagens de iogurtes líquidos como base para o corpo das figuras.


Cachecóis,  gorros e  nariz de cenoura para os bonecos de neve.


Saias, asas cabelos e laços para os anjos.


 As nossas meninas quiseram todas fazer anjos!


Os Pais Natal, com a tradicional vestimenta vermelha e barbas brancas de algodão.
Só há 19 meninos nesta sala, por isso a Helena e a Anjos também deram uma ajuda para termos as 24 figuras necessárias.


Ainda fizemso um padrão na montagem e a colocação da numeração de 1 até 24.


Que acham? 
Está lindo não está?

O Gato Comilão e um problema difícil!

"Era uma vez uma velha que tinha um gato. O gato era muito comilão e andava sempre a ver se surripiava alguma coisa. Um dia, a velha fez uma panela de papas para o almoço; mas quando as ia provar, o gato assaltou a cozinha e comeu as papas, e a panela, e a velha também..." 



Assim começa a história do famoso 'Gato Comilão',  recomendada pelo Plano Nacional de Leitura, e que fez as delicias cá da malta! Tratando-se de uma história de "terror" todos se entusiasmaram e pediram para repetir e repetir, e depressa estavam a enumerar o que o gato ia engolindo, pois trata-se de um conto cumulativo. Então lancei-lhes um desafio bem difícil  descobrir quantas coisas comeu o gato... foram muitas...papas, panela, velha, anão, homem, burro...



5 passarinhos, 7 meninas, a dama do manto branco...

 o padre e o lenhador...

Que lhe abriu a barriga com o machado deixando sair todos lá de dentro, em bom estado de saúde.


Houve quem acertasse há primeira tentativa e quem necessitasse de rever a história e contar melhor,
Claro que o registo pictográfico que fizeram ajudou muito e no final quase todos descobriram que este enorme comilão tinha 21 "coisas" dentro da barriga !
Alguns meninos contavam 22 porque incluíam o gato, ora o gato não engoliu o gato, pois não?


Aqui fica uma versão bem engraçada para reverem a história, e se não fosse o "Natal"... isto não teria acabado aqui, mas quem sabe ainda cá voltamos.