sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A vaca o Leite e os seus Derivados

Encerramos os trabalhos sobre a alimentação e esse capitulo do "Programa Passe", com a construção de um cartaz sobre o leite e derivados.
Mais uma vez trabalhamos em pequenos grupos.


Ficamos a conhecer melhor a vaca leiteira,  assistimos a alguns vídeos sobre a ordenha manual e mecânica e descobrimos diferentes formas de transformação do leite noutros produtos como o queijo, o iogurte, a manteiga e a nata.


Este cartaz resume um pouco do que aprendemos.


Este pequena noticia é da semana passada, porque agora estamos a viver intensamente o "Natal".
Em breve teremos muitas novidades para vos mostrar.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

T.I.C e Palavras começadas por M

O quadro interativo é uma ferramenta preciosa numa sala de aula, ele permite aprendizagens múltiplas e não há melhor meio de todos ficarem muito atentos e motivados para colaborar.
Sempre que é possível recorremos à sua utilização seja para pesquisa, apresentação de histórias,  visualização de imagens, música, para fazer registos coletivos, desenhos, resolução de problemas... e jogos.


Desta vez resolvemos um desafio muito giro (e algo difícil),  era necessário descobrir o caminho para levar o milho até ao moinho mas passando, e colorindo, todas as figuras cujo nome começava pela letra M.
Resolvemos o desafio em conjunto e depois cada um pôde fazer o seu.
Só que para além das palavras que faziam parte do "jogo" sabíamos muitas mais, então construímos um cartaz onde as escrevemos todas, ou melhor quase todas.


Recortamos muitos rectângulos e alguns círculos e escrevemos nelas as palavras.


O nossa cartaz ficou bem colorido e recheado de muitas palavras começadas por M.


Acabou por ser pequeno e não couberam todas as palavras da lista.


Já  conhecemos bem o Sr. M !



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Roda dos Alimentos

Já desenvolvemos várias atividades do programa PASSE, uma delas foi "Brincar às Mercearias".
Dividimos os alimentos da "casinha" por várias mesas de acordo com as suas caraterísticas e depois íamos às compras... foi bem engraçado.
O objetivo do jogo era promover o conhecimento dos diferentes grupos da Roda dos Alimentos.
Antes do jogo vimos esta história.

História da roda dos alimentos from Licinio Borges

Colorimos uma roda e colamos o nome de cada grupo, assim todos ficarmos com uma para colocar no dosseir,



Decidimos então construir uma  Roda dos Alimentos bem grande, foi desenhada, recortada,  divididas as várias "fatias", pintada e finalmente coladas as imagens de alimentos, que recortamos de revistas de publicidade dos supermercados.


Agora já está afixada na parede da sala e assim nunca nos vamos esquecer do que precisamos comer e em que doses para sermos saudáveis.


Já fizemos atividades com frutas, com os legumes, e com hidratos de carbono, vamos ainda aprender um pouco sobre o leite e seus derivados.
Alguém por ai tem uma iogurteira que possa emprestar?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Todos no Sofá

Entre tantas atividades sobre alimentação tivemos tempo para mais um mini-projeto de grupo.
Partiu da história de Luísa Ducla Soares, uma escritora que já conhecemos bem e de quem gostamos muito, chama-se "Todos no Sofá".


Apresentação todos no sofá from Joao Ferreira

Pediram vezes sem contar a contar a história, então propus-lhes que a contassem eles.
- Até podemos fazer o teatro! - disseram alguns.
- Ora, para o teatro não temos sofá!- argumentaram outros.
- Fantoches, podemos fazer fantoches.
- Ou então para contar no teu quadro vermelho professora.
Esta foi  a escolha, fazer a história para ser contada no flanelógrafo.


A Helena deu uma ajuda a desenhar o sofá, depois foi preciso forra-lo com tecido como um verdadeiro sofa!


As personagens eram 10 e dez meninos responsabilizaram-se pela sua execução.






Enquanto o sofá não estava pronto contou-se a história assim e os números deram uma ajuda a fixar a sequência de saída das personagens.



Agora a biblioteca da sala é muito desejada, está sempre lotada.


Não falta quem queira ir contar a história,


Contar e recontar, fazer a contagem decrescente de 10 até...

Sempre menos 1...


No final colocar "Todos no Sofá" e começar tudo outra vez!

Pão, pão, pão, pão!

Quatro, não nos ficamos só por um!
Quatro tipos de pão todos diferentes, foi o que fizemos depois de visitar os Moinhos a aprender tanto sobre o ciclo do pão. Não podíamos deixar de meter as mãos na massa, até porque por aqui ninguém parecia saber como se fazia o pão.


Observamos os ingredientes reunidos:

  •  3 tipos de farinha diferentes -  trigo, centeio e farinha de milho branca. Comparamos a farinha com os grãos antes de moer que alguns meninos trouxeram (milho, trigo e centeio).
  • 2 tipos de fermento  -  fermento seco e fermento de padeiro fresco.
  • sal;
  • água;
  • açúcar;
  • manteiga.

Começamos na véspera, pois um dos pães precisava de levedar muitas horas (12h a 18h) misturamos a farinha de trigo, água , sal e fermento  e ficou a "dormir" na escola,  esse foi o "Pão sem Amassar".


Ora, fazer pão e não amassar não tem muita graça por isso fizemos uns pães pequeninos: pesamos 800 g de farinha de trigo, medimos 500 ml de água, fizemos uma cova no centro da farinha e ai colocamos um pacote de  fermento seco, 2 colheres de sobremesa de açúcar (porque o fermento ao acordar tem muita fome e é muito guloso) e uma colher de sopa de manteiga e a água.


Foi muito bem mexido (por todos).


A certa altura foi preciso amassar... que fixe!


Não faltaram mãozinhas (bem lavadas) para amassar.


Também existem máquinas especiais para fazer pão, e a educadora Henriqueta teve a gentileza de trazer a dela e nos vir demonstrar com funciona.  Este pão foi feito com uma farinha especial para a máquina de pão que já tinha diferentes tipos de cereais misturas e por isso chamou-se "Pão de Mistura".


Falta ainda mais um, muito importante, a Broa de Milho. Esta receita foi feita com medidas, 5 medidas (250 ml cada) de farinha de milho e 2 medidas de farinha de centeio, 2 cubos de fermento fresco, sal e água. Este pão fez a Helena, porque a farinha de milho tem que ser escaldada com água a ferver e por só ficamos a ver.


Na parte da tarde a massa dos pãezinhos já tinha levedado e cresceu muito, agora era a altura de modelar os pães.

Cada menino modelou um ou dois pães, massa era muito fofinha e não se podia apertar.


Depois ficaram um pouco a descansar para crescerem um bocadinho (levedar).


A broa de milho também esteve a levedar algum tempo  e cresceu muito!


Dentro da máquina de pão também estava massa a crescer...


O pão sem amassar foi o 1.º a ficar pronto.


Aqui já estavam todos cozidos, quentinhos e prestes a serem provados, comidos com manteiga e doce de tomate que a avó do Daniel fez e nos ofereceu.

Agora vejam de perto o aspeto do interior do nosso pão!








Comemos de todos e ficamos muito felizes por termos sido verdadeiros padeiros por um dia!



No dia seguinte fizemos um registo e avaliamos os diversos tipos de pão. Quase todos gostaram muito das quatro variedades.


Visita aos Moinhos da Gávea de Reboreda

Continuamos a desenvolver atividades sobre a alimentação e chegou a vez dos cereais.
Na semana passada fomos conhecer os Moinhos da Gávea.
Este visita de estudo ajudou-nos a compreender melhor o ciclo do cultivo do milho e quais os passos necessários para que os cereais se possam transformar em pão
O núcleo interpretativo dos moinhos da Gávea é composto por cinco edifícios que funcionavam como moinhos de água.


Cada um deles representa uma etapa do ciclo do pão associado ao cultivo do milho, da forma que era feito antigamente, quando não haviam máquinas. Várias maquetas ilustram com clareza todos os passos do processo.


O lavrador usava um arado puxados por uma junta de bois para preparar a terra.


Depois semeava os grãos de milho e para os tapar e alisar a terra usava uma grade que também era puxada pela boi  ou vaca.


Algum tempo depois a planta do milho crescia e tinha que ser regada.


Quando estava maduro o milho era colhido, transportado em carros de bois, colocado na eira  e desfolhado, faziam uma festa nessa altura a festa de desfolhada.
Depois guardavam-se as espigas, no espigueiro (ou caniço), onde ficava protegido dos ratos gulosos.


Já tínhamos visto na escola vários tipos de milho e aqui conhecemos também o milho branco.
Com a sua farinha faz-se a broa de milho, junto com a farinha de centeio.


Pudemos conhecer outros cereais usados na confeção do pão, tais como o trigo, o centeio e a aveia.


O último moinho ainda está em funcionamento, vimos como a força da água  movimenta o mecanismo que vai fazer rodar a mó.

Esta parte foi a que mais gostamos, ver a mó a girar, os grãos de milho a cair e a serem esmagados até se transformarem em farinha. A farinha deste milho era branca, diferente da que usamos para fazer os biscoitos de milho.


Gostamos muito desta visita.
Já de volta à escola fizemos o registo, escrevemos algumas palavras novas que aprendemos e desenhamos o que mais gostamos de ver... a mó foi a grande favorita.