segunda-feira, 23 de abril de 2012

Articulação com o 1.º Ciclo

Realizamos, na quinta-feira de manhã (19/04/12)   uma atividade de articulação com o 1.º ano do 1.º ciclo. Nesta apenas participaram os meninos que para ano vão para o 1.º ano. Desta forma ficam a conhecer melhor como funcionam as aulas dos "grandes".
Fomos recebidos pelo professor Luís, que tinha preparado uma aula de matemática sobre simetrias.

Mostrou que uma simetria tem uma linha de "eixo de simetria", sendo que ambos os lados são semelhantes, como se estivessem a ser vistos num espelho.
Exemplificou fazendo uma pintura, dobrando a folha, onde colocou gotas de tinta apenas num dos lados, ao dobrar e juntar ambas as parte surgiu o desenho simétrico.
Também fez um recorte numa folha dobrada ao meio, sem cortar o eixo de simetria.
 Depois realizamos diversos jogos no quadro interativo, com o programa "Escola Virtual".
 Estivemos muito atentos e interessados, por isso acertamos a solução dos problemas apresentados.
 No final fizemos uma simetria com as asas de uma borboleta, pintamos uma asa, dobramos pelo eixo de simetria,  esfregamos um pouco....
Ao abrir obtivemos uma figura simétrica.
Gostamos imenso desta atividade.
O nosso obrigada ao professor Luís.
Levamos as borboletas para a sala e depois de secas recortamos e montamos. Os nossos colegas de 4 anos também quiseram fazer, por isso agora temos muitas borboletas coloridas.
Borboletas, adorinhas e o mural do "Dragão das Mil Flores"... a primavera mora na nossa sala!

Andorinhas!

A chegada da primavera trouxe as andorinhas de volta a Portugal!
Elas  já chegaram, é verdade! Nós ficamos amigos de uma andorinha especial, a Andor.
Na quarta-feira e quinta-feira da semana passada, com a ajuda da educadora Susana (que passou a semana connosco) construímos andorinhas.
 Recortamos, montamos e decoramo-las.
 Até as ensinamos a voar, porque encaixam na mão.
 Todos fizeram a sua.
No mapa mundo verificamos os trajeto que elas percorrem na sua migração para o Norte de  África e de volta à Europa. São por isso aves migratórias, pois procuram abrigo e comida nos países quentes.
Quando chega a primavera voltam ao sitio onde nasceram, fazem os ninhos com terra, palhas e saliva, que gostam de construir junto dos beirais dos telhados ou em sítios abrigados; usam o mesmo ninho durante anos. Tanto o pai  como a mãe, ajudam na construção do ninho e a cuidar dos filhotes.
Alimentam-se de insetos, que caçam no ar. Comem imensos insetos e como no outono e inverno há poucos elas reúnem-se em bandos e vão de novo embora. 
Elaboramos um registo com tudo o que aprendemos sobre estas aves tão fascinantes!
 Agora temos um lindo bando de andorinhas a esvoaçar na nossa sala!
Ao olharmos para elas lembramo-nos com saudade da Susana, que já foi embora. 
Susana gostamos muito de ti.
(obrigada também à Verinha, do bolgue Mil Sorrisos Coloridos, onde vi esta ideia e me cedeu o molde)


Aqui há lobo... continuação!

A semana passada continuamos a construir a nossa apresentação em powerpoint, o que é um pouco demorado, pois trabalha um menino de cada vez com a Helena no computador. Enquanto isso,  aprendemos muitas coisas novas. Uma delas foram as cores do pêlo do lobo ibérico, sabiam que tem 5 cores diferentes?
Preto, branco, cinzento, castanho e amarelo.
Fizemos pinturas usando estas cores, vejam como ficaram os nossos lobos...
 Bem giros, não acham?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aqui há lobo!

Os lobos continuam a dar que falar por aqui! As histórias já crescem em cima da secretária, mas é só uma por dia...
Ontem marcamos encontro com "O lobo com bom coração"!
Quisemos conhecer um pouco melhor o lobo, encontramos informação muito interessante AQUI e AQUI .
Descobrimos que em Portugal existe o Lobo Ibérico, que só pode ser encontrado na península ibérica, ou seja Espanha e Portugal!
Ficamos a saber que os lobos são carnívoros e para viver precisam se caçar, por vezes passam muita fome, porque já poucos animais nas florestas, devido aos incêndios e à caça, por isso atacam os animais domésticos. Eles não gostam nada de estar perto dos homens, fogem, escondem-se, têm muito medo!
Assistimos ainda a um vídeo no youtube que nos mostrou um pouco do trabalho realizado pelo Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (não foi este, mas este é melhor, vamos vê-lo para a semana).

-Estamos a ver noticias professora!
Seguidamente desenhamos o lobo e escrevemos algumas palavras da família de lobo.
Aprendemos palavras novas, tais como alcateia, covil, lobacho!

 Hoje continuamos a falar de lobos, refletimos em conjunto sobre a o facto de muita gente conhecer mal o lobo...
- É porque pensam que ele é muito mau, não gostam dele! 
Como já sabemos que  o lobo é mais uma espécie em perigo, resolvemos fazer algo para ajudar a mudar a forma como as pessoas olham para este animal!
Pensamos, pensamos... já fizemos livros e álbuns e cartazes...
- Podia ser como aquela história do gato Kiko!
- Feito no computador para se ver no quadro.
Assim ficou decidido fazer uma recolha de informação e com ela construir uma apresentação em Powerpoint!
- Professora vamos fazer um projeto?
- Sim,  temos que lhe dar um nome..., que tal,"Aqui há lobo"?
- Simmmmmmmmmmmmm.
 Deitamos imediatamente mãos à obra! Só pode estar um ou dois meninos de cada vez no computador, e sempre com a Helena ao lado, neste caso a servir de almofada e de guia, claro, porque ainda não sabemos ler.
Aqui fica a história de hoje, já conhecíamos, mas gostamos tanto que vimos 2 vezes!

 Afinal há lobos bons,  com bom coração... cada vez mais histórias nos mostram isso! Ainda bem!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Conhecer o Lobo Ibérico

Começamos este novo período com uma história tradicional, aquela que todos gostam e de que nunca se cansam...
Depois no youtube encontramos alguns filmes de animação sobre esta  história e ainda uma canção de que gostamos bastante.


Será que os lobos são assim tão maus?
O Lobo Xau-Xau   não é! Ele queria der bom e chamar-se Pom-Pom.
 Começamos a elaborar um registo sobre este lobo bom...

Dobramos um quadrado, cortamos ao meio e obtivemos dois triângulos. Com um deles construímos a cabeça do lobo.
Dobramos os triângulos para formar as orelhas.
Caraterizamos a cabeça. O corpo e as pernas foram feitos com retângulos pequenos.
Num dos lados colamos trechos do texto, partes em verso desta história.
Vamos continuar a conhecer melhor este animal, que está em vias de extinção, e tem sido tão incompreendido ao longo dos tempos!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

2 de Abril "Dia Internacional do Livro Infantil"

O cartaz oficial português para assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril) com a ilustração a cargo da premiada Yara Kono 


A mensagem deste ano é do escritor mexicano Francisco Hinoja:
A mensagem original pode ser lida na página da IBBY. 


Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas.
Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.

 (trad. Maria Carlos Loureiro) 

Cartaz da IBBY